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terça-feira, 2 de julho de 2013

Fichamento 2

Universidade de Brasília – UnB
Curso de Especialização em Gestão Escolar
Disciplina: Oficinas Tecnológicas
Unidade 1: Tecnologias e gestão escolar
Professor coordenador: Pedro Ferreira de Andrade
Professora tutora: Edvaldo Alves de Souza
Cursista: Clautides Barros
Período: 24/06 a 24/07/2013
Atividade 1: Fichamento

GESTÃO E TECNOLOGIAS NA ESCOLA
Este texto faz parte da Biblioteca do curso Gestão Escolar e Tecnologias e foi extraído do site http://www.tvebrasil.com.br/salto - Boletim 2002 (acesso em 07/08/2004).
ALMEIDA, M. Gestão de tecnologias na escola. Série “Tecnologia e Educação: Novos tempos, outros rumos” - Programa Salto para o Futuro, Setembro, 2002.
Resumo:
As tecnologias de informação e comunicação foram inicialmente introduzidas na educação para informatizar as atividades administrativas, visando agilizar o controle e a gestão técnica, principalmente o controle e a gestão técnica, principalmente no que se refere à oferta à demanda de vagas. Posteriormente é que as TIC adentraram no ensino, através dos laboratórios de informática, o que contribuiu através da Internet, para expandir o acesso à informação atualizada e à criação de comunidades que privilegiam a comunicação, criando com isso possibilidades de redimensionar o espaço escolar, propiciando a gestão participativa e um espaço mais aberto e flexível para a troca de informações e experiências entre a comunidade escolar.
Segundo o Prof. Antônio Nóvoa: “Temos que esquecer o futuro para poder ter o futuro, ou seja, não adianta preparar os alunos para o amanhã que não se conhece, se o presente por si mesmo, constitui um grande desafio a ser superado”. Como, transformar a escola de hoje em um espaço articulador e produtor de conhecimento?
O fator primordial para a criação de comunidades e culturas colaborativas de aprendizagens, intercâmbio e colaboração é a qualidade da interação, quer presencial ou à distância, cuja criação poderá viabilizar-se a partir da formação continuada e em serviço de educador.
Sendo assim, visando preparar os professores para inserção das TIC na prática pedagógica, a Secretaria de Educação à distância – SEED – do MEC, por meio do Proinfo, desenvolve um amplo programa de formação baseado em concepções sócio-construtivistas de ensino. Mesmo assim, outras dificuldades se fazem presentes, tais como: a ausência de condições físicas, materiais e técnicas adequadas, a postura dos dirigentes escolares, pouco familiarizados com a questão tecnológica.
A incorporação das TIC na escola vem se concretizando com maior frequência nas situações em que diretores e comunidade escolar se envolvem e comunidade escolar se envolve nas atividades, uma vez que o sucesso está diretamente relacionado com a mobilização de todo o pessoal escolar. Esta nova tomada de consciência leva à percepção de que o papel do gestor não é apenas o de prover condições para o uso efetivo das TIC em sala de aula, e sim que a gestão das TIC implica gestão pedagógica e administrativa do sistema tecnológico e informacional.
Desta forma, a incorporação da TIC na escola e na prática pedagógica não mais se limita à formação do professor, mas se volta também pra a preparação dos dirigentes escolares, para que possam auxiliar na gestão e no processo de ensino e aprendizagem.
Em um ambiente virtual de aprendizagem, cada pessoa tem a oportunidade de percorrer distintos caminhos, os nós e as conexões existentes entre informações textos e imagens: criar novas conexões, ligar contextos, mídias e recursos.
O uso das TIC na gestão escolar permite: registrar e atualizar instantaneamente a sua documentação; criar um sistema de acompanhamento e participação da comunidade interna e externa à escola por meio de ambientes virtuais; definir metodologias de avaliação adequadas e compatíveis com os critérios democráticos e participativos; trocar experiências; discutir e tomar decisões compartilhadas.
O ambiente virtual para suporte das atividades á distância começou a ser utilizado durante encontro presencial com os formadores da PUC/SP com o objetivo de realizar a criação coletiva do projeto de gestão das TIC. Antes foi realizado também um trabalho com os multiplicadores dos NTE’s- do Proinfo a fim de introduzir os gestores na cultura informática.
Após esse encontro, os participantes retornaram ás suas escolas para desenvolver as atividades propostas. As interações nos fóruns e os relatos das experiências são registrados por escrito no ambiente virtual em uso, o que permite a qualquer momento recuperar as informações e subsidiar as discussões nos fóruns.
Após 2 meses de interações a distancia ocorre novo encontro presencial entre formadores e gestões. Finalmente, os gestores elaboram propostas para continuidade das ações nas escolas e levantam sugestões para a continuidade das interações nos grupos de gestores a partir de comunidades colaborativos de aprendizagem.
Anuncia-se um novo tempo, cabendo a cada educador participar de processo de educação continuada, observando sempre a identidade da escola e o contexto em que se encontra inserida.
Notas:
1.      Professora do programa de pós-graduação em Educação-Universidade Católica de São Paulo.
2.      A palavra Internet resulta de redução de Internet Work Sustem (Sistema de Interconexão de redes de comunicação), sendo formada pela interligação de um conjunto de redes de comunicação sob-responsabilidade e distintas organizações, as quais disponibilizam o acesso à informação e a socialização de recursos.
3.      World Wide WEB, WWW, também chamada “teia de alcance” é um sistema de interconexão ente redes de computadores e comunicação à distância.

Comentários:

Atualmente há uma grande preocupação em relação à otimização do planejamento tanto pedagógico, quanto administrativo nas escolas. Em minha opinião é de vital importância que a formação seja direcionada para todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, porém, com ênfase na formação do gestor que é o multiplicador, o incentivador e o que deve dar o exemplo para seu grupo de como se desenvolver um trabalho com competência, compromisso e transparência. Para tanto, faz-se necessário que esse gestor esteja preparado para enfrentar novas práticas e tecnologias.

Fichamento 1

Universidade de Brasília – UnB
Curso de Especialização em Gestão Escolar
Disciplina: Oficinas Tecnológicas
Unidade 1: Tecnologias e gestão escolar
Professor coordenador: Pedro Ferreira de Andrade
Professora tutora: Edvaldo Alves de Souza
Cursista: Clautides Barros
Período: 24/06 a 24/07/2013
Atividade 1: Fichamento

FUNCÕES E PAPÉIS DA TECNOLOGIA
VIEIRA, A. Funções e Papéis da tecnologia. São Paulo, PUC-SP, 2004.

Resumo:
O autor apresenta a partir de suas análises os vários benefícios que a tecnologia pode gerar no trabalho pedagógico com o aluno com atividades de: programação, organização, registro, acesso, manipulação e apresentação com aplicativos, simulação e experimentos e comunicação via e-mail e Internet.
O grande problema em foco da gestão escolar é saber utilizar a tecnologia como aliado no desenvolvimento do trabalho da equipe da escola.
O conhecimento não é dado nem informação, o que gera enorme gastos de tempo e dinheiro, pois nem sempre os projetos elaborados são adequados para uma certa Instituição. O sucesso ou o fracasso depende de saber qual o projeto mais adequado as necessidades de cada uma. Por exemplo, se as notas de um aluno forem lançadas no sistema sem dados tais como: sua dedicação e suas dificuldades não se consegue ajudá-lo a sanar ou melhorar seu desempenho. Já quando a informação é lançada com significado a mensagens é recebida, ou seja, o professor terá conhecimento da situação do aluno e poderá ajudá-lo a superar suas dificuldades.
Entre as formas importantes de fazer esse salto de dado para informação podemos mencionar:
- contextualização: tendo em vista o contexto dos dados, pode-se deduzir o porquê de ser importante registrar as notas da classe ao longo do tempo.
- categorização: conhecemos as unidades de análise ou os componentes essenciais dos dados.
- cálculo: os dados podem ser analisados matematicamente ou estaticamente.
- correção: dados errados ou pouco confiáveis são eliminados.    
- condensação: os dados podem ser organizados em tabelas, em resumos, de modo mais conciso.
Computadores podem ser grandes aliados dos gestores na transformação de dados em informações. No entanto raramente podem ajudá-los no que se refere ao contexto.
O conhecimento tem caráter humano e é mais amplo e mais rico do que os dados e as informações. Para produzir conhecimento é necessário que haja mente que trabalho, que incorpore experiências, valores, informações contextualizadas e insights.
Para que haja conhecimento é necessário:
- comparação: informações relativas a uma situação busca-se entender como as informações se relacionam umas com as outras.
- consequências: para agir em relação ao fato que nos preocupa, se as informações são úteis na tomada de decisão.
- conexões: quais as relações desse novo conhecimento com o já acumulado.
- conversação: o que as outras pessoas pensam dessa informação.
Assim, para serem gerados novos conhecimentos faz-se necessário realizar ações sobre as informações disponíveis em um dado momento e contexto, e na rotina das escolas.
Então, se pretendemos ter um ambiente com tecnologia em que o conhecimento possa fluir constantemente, temos que criar condições de acesso, seja presencial ou virtual. entre pessoas que os detém.
A criação de um ambiente informatizado que tem como objetivo gerenciar dados e informações para permitir melhoria no conhecimento requer bom senso. Há pontos que poderão ajudar a decidir projetos dessa natureza.
- começar pela organização das informações mais relevantes.
- iniciar com um projeto piloto.
- trabalhar em múltiplas frentes simultâneas, tecnologia, organização, cultura.
- não adiar a implementação dos estudos.
- conquistar o envolvimento de toda a organização.
A implementação de um sistema de organização e disseminação de informações, na escola torna-se bem mais fácil quando a cooperação já faz parte da cultura escolar.
È importante que se tenha uma visão mais estruturada sobre os ingredientes - chave para implementação eficaz de sistemas nas escolas. São três fases muito relevantes para que isso aconteça:
1- Criação do contexto para a TI;
2- Desenho de sistemas de TI;
3- Instalação do sistema de TI;
Os ingredientes chaves são:
- Alinhamento;
- Comprometimento;
- Domínio.
Quando um sistema é implementado em culturas organizacionais previamente estabelecidas, a forma pela qual as informações são organizadas e produzidas interage com a cultura já existente, criando situações que resultam em sintonia e reforço ou em  dissonância e oposição.
As informações mais relevantes para a melhoria do processo de gestão escolar em seus vários aspectos devem ser organizados e lançados no sistema de maneira que se possa acessar os dados e dar continuidade, fazer correções, buscando sempre a melhoria da qualidade das relações e do processo de ensino e aprendizagem.
Os usuários do sistema, que devem ser todos que fazem parte da comunidade escolar, necessariamente tem ter interesse em acessar o sistema, porém é preciso ter condições básicas, tais como: computadores disponíveis e em profissional responsável pelo laboratório, que possa transmitir informações básicas para os usuários.
Questionamento:
- Como implementar um projeto de tecnologia na Instituição sem as condições mínimas necessárias?
- Como desenvolver um projeto de tecnologia se os gestores possuem apenas conhecimento básico em informática?


  

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